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Fino Recorte

Havia uma frase catita mas que, por razões de força maior, não pôde comparecer. Faz de conta que isto é um blog de comédia.

Fino Recorte

Havia uma frase catita mas que, por razões de força maior, não pôde comparecer. Faz de conta que isto é um blog de comédia.


Roberto Gamito

25.06.18

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Moutinho não vai entrar neste jogo. Ou seja, Fernando Santos mantém a estratégia.

 

Se alguma bola entrar e sair da baliza e houver dúvidas podemos recorrer a alguém com mais prática nestas situações de entra e sai que o video-árbitro. O Bruno de Carvalho.

 

Mas isto é um jogo de futebol ou um espectáculo de dança contemporânea?

Estão todos no chão!

 

Mas isto é um jogo de futebol ou é um tributo ao Neymar? Caem todos. 

 

Só não me dispo aqui que é para não pôr ninguém a chorar. Que golaço!

 

Pronto, o Ronaldo já marcou de livre, o Quaresma marcou de trivela. Só falta o Pepe marcar de pontapé de bicicleta e o William de Carvalho começar a correr.

 

O William parece aqueles velhotes que só metem até à segunda mudança com medo de estragar o carro.

 

William Carvalho parece que já só anda à procura de um buraco no relvado para enterrar as chuteiras.

 

Cristiano Ronaldo quer marcar tudo. Os outros parecem groupies, dizem sim a tudo.

 

Acho que o William Carvalho está a fazer progressos. Temos de encarar é isto não como um jogo de futebol mas como uma sessão de fisioterapia. Também não pode ser só falar mal.

 

Isto é o síndrome Caldo Verde que tomou conta do Ronaldo. Vê um chouriço e quer logo molhar a sopa.

 

Fernando Santos tem sempre aquela cara de quem acabou de dar um linguado a um limão.

 

Vou começar a assistir aos jogos de Portugal com o cachecol e uma geleira com um coração extra.

 

 

 


Roberto Gamito

23.06.18

O mundo acabou ou não acabou? Respondam-me, eu não acompanho as notícias. 

Seja como for, é preciso continuar a viver. Arranjar motivação para continuar a vagabundear neste mundo em ruínas.

 

Se queremos motivação, primeiro temos de encontrar… a bebida certa. Assim garantimos logo um plano B.

 

Devemos libertar a mente de todas as distrações. Galões, bifanas, bolas de berlim, rameiras experimentadas. Precisamos de estar leves e fofos como um papo-seco acabado de sair do forno. O vosso foco deve centrar-se nisso. Ser um papo-seco quentinho, que todos desejam acariciar e abocanhar.

 

Vamos tornar isto mais pessoal.

 

Livra-te daquilo que te atrasa, dos cães de porcelana, que empecilham o corredor e por conseguinte te atravancam a vida. Isto é só um exemplo, concedo, um poucochinho poético.
No workshop de motivação facultar-vos-ei outros, provavelmente mais do vosso agrado.
Porém julgo que deu para passar a ideia.

 

Precisamos de estar leves e fofos como um papo-seco acabado de sair do forno.

 

Simplifica as coisas, para simplificar a vida. Que coisas são essas? Para isso precisam de frequentar o workshop de motivação “Torna-te aquele que queres ser ou pelo menos tenta e ajuda monetariamente aquele que te quer ajudar.” É um título curto, que facilmente fica no ouvido. 

Um workshop imperdível, após o qual, se estiverem interessados, decorrerá um curso de 30 minutos a ensinar as pessoas a depender menos do dinheiro. O valor da inscrição é uma quantia simbólica, 7000€, para ajudar os necessitados, que neste caso é o palestrante, que, por acaso, veja-se a coincidência, sou eu.

 

Em suma, é preciso simplificar. Por isso não compliquem a minha vida e inscrevam-se. 

 

imagem_blog_1.png

 

 


Roberto Gamito

21.06.18

Vou contar-vos uma história de sucesso. De uma senhora, CEO de uma empresa de cestinhos de vime, Matilde Almeida de Fonseca (espero não ter ninguém na minha lista de contactos com este nome), celebridade máxima no mundo dos cestos, que, à primeira vista, poderíamos argumentar que se aproveitava do seu funcionário mais fiel, Arnaldo Etrúcio, homem de competências várias, ou pelo menos fruía com deleite de parte substancial de Arnaldo, a parte, como direi, mais espevitada se aliciada com certas danças velhacas. Como agravante, exclamarão com fúria tartamudeada os apóstolos dos bons costumes, abusava da cintura de Arnaldo com alguma assiduidade. Arnaldo chegava a casa com a anca em fanicos, toda escavacada. O que o levou a abdicar do seu passatempo como professor de samba.

Essa é a versão desses patrulheiros da luz. Eu tenho outra bem distinta. Por sorte, ou por pirraça, encontra-se mesmo nos antípodas da primeira. As pessoas habituaram-se a ver o demónio na luz, para essas não há salvação.

Como está bem de ver, tratava-se, sem margem para erro, de uma relação digna de admiração. Quanto a mim, é sempre salutar quando as pessoas - patroa e empregado - conseguem juntar o amor ao trabalho.
Fala-se muito do bom ambiente no trabalho, todavia a maioria das pessoas faz-se de parva quando é referido o contributo crucial do amor. Sem ele, a labuta será sempre estéril, desprovida de significado, um pão sem sal e com bolor.

Arnaldo era uma das raras pessoas da vila que ia a sorrir para o trabalho. Sempre pontual, nunca faltou, disponível até dizer chega. Essa é uma das principais razões do sucesso da senhora Matilde, magnata dos cestinhos de vime.
Amor.

Case study, Forbes.

 

 

Arnaldo chegava a casa com a anca em fanicos, toda escavacada. O que o levou a abdicar do seu passatempo como professor de samba.

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