Roberto Gamito
27.02.22
A vida são dois dias e o Carnaval, caso o Putin queira, também.
— roberto gamito (@RobertoGamito) February 27, 2022
Nunca vou bem-vestido a sítios que não conheço. Não quero correr o risco de apanhar uma mulher a chorar a um canto e ser considerado culpado porque engravatado e de fato. Quando não conheço o lugar, ponho uns calções e umas crocs, que é para passar a imagem de homem sem poder.
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Fernando Pessoa: Dá para reservar uma mesinha para amanhã?
— roberto gamito (@RobertoGamito) February 27, 2022
Empregado de mesa: Quantos são?
Fernando Pessoa: Agora é que me fodeu.
Empregado: Então?
Fernando Pessoa: O melhor é reservar o restaurante, pode ser que os meus projectos de juventude apareçam.
O pior de ser disléxico é ir à FootLocker e perguntar: “tem esse pénis em 46?”
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E se ele disser: “vou ver ao armazém”. O que faço? Espero ou vou com ele ver o “ténis”?!
Desejo dos pais: só quero que o puto se cale. Olhem-me estes ditadores com olheiras, não há sequer liberdade de expressão para o guincho.
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Ele pôs-lhe as malas à porta. Ela chorou e estrebuchou tanto que o bagageiro do hotel pediu-lhe desculpa.
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As palavras magoam? Sim, se bombardearem uma cidade com dicionários.
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A matemática dos crescidos é tipo o Finnegans Wake de James Joyce: as letras aparecem nas linhas ao calhas e não percebemos pevide.
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Ele é muito expressivo, cá para mim vai dar em actor, comentário da mãe sobre o seu rebento.
— roberto gamito (@RobertoGamito) February 27, 2022
Não quero estragar a ficção à mãe, mas guinchar, rir e arrotar não chega para entrar no mundo do cinema.