Roberto Gamito
01.07.18
O jogo tem quatro minutos e já o Fernando Santos está irritado como se tivesse descoberto a mulher na cama com o melhor amigo.
William Carvalho não é um jogador de futebol, é uma antologia de passes falhados.
Não estou nervoso. Hoje fui a uma marisqueira e uma sapateira garantiu-me que íamos ganhar.
Chamam a isto uma parte de um jogo de futebol? Ganhem vergonha nas ventas, isto no máximo foi o Uruguai a dar um workshop de como engonhar durante 45 minutos.
A minha reacção a esta primeira parte dever ser idêntica à de uma gaja que leva para a cama um gajo visualmente apetitoso e depois descobre que ele é um trambolho no sexo. Estou francamente desiludido. E já nem quero repetir.
A defesa portuguesa dá tanta segurança como a polícia na série Luke Cage.
Noutra ocasião diria "chupem", "mamem", mas como foi o Pepe, cultor das entradas duras, digo: "Está todo lá dentro!"
Isto já não é um jogo de futebol, é uma epopeia. É só cantos.
Há um gordo que não consegue concretizar com as mulheres. Sabem qual é o nome desse gordo? Portugal.
Fernando Santos já meteu o Quaresma. Está a guardar o trunfo do telefonema para Nossa Senhora de Fátima para os descontos.
O Bernardo Silva parecia o professor Snape, do Harry Potter. Muita magia, muita magia mas depois morreu.
O Uruguai vai à área de Portugal como um velho rico sai à noite. Sai pouco mas quando sai é sempre para facturar.
Acabou. Podemos ir às nossas vidas e arrumar o William Carvalho junto aos bonecos de Subbuteo.
Vamos ter calminha e analisar a prestação da seleção portuguesa de forma racional. Só há um culpado: a música do Darkframe.
Bem, vou ali bater com os cornos numa rocha até ficar com amnésia. Não vejo necessidade nenhuma em recordar este jogo.